2016… Que ano! De janeiro a dezembro, participamos de 27 festivais, em 19 cidades e 8 países. Isso sem contar os show, festas e afters entre um festival e outro. Olhando para trás, até que foi um ano BASTANTE divertido. Quer ver?
Janeiro / Fevereiro
Tudo começou no Réveillon, mais especificamente na Bahia. A Thaísa e Marcos foram para Boipeba, relaxar ao som de baixos bpms do Mareh Festival. Já o Luiz Guimarães se jogou pela 5ª vez no Universo Paralello, naquele pedacinho de paraíso chamado Praia de Pratigi.
Já a Carol e eu começamos o ano no México, curtindo o mar azul turquesa do Caribe ao som dos melhores DJs de techno e house do mundo no festival BPM.
Do ladinho de Playa Del Carmem, na cidade de Tulum, participamos também do Comunité, festival boutique que poderia ter sido facilmente o melhor festival do ano (se não fosse a tempestade que acabou com a nossa festa).
Março
De volta ao Brasil, estivemos de novo no Lollapalooza, onde vimos a Karol Conka tombar a platéia do festival, mesmo tocando às 14h da tarde. Também nos surpreendemos com o destaque que a pista eletrônica (Palco Perry) ganhou nesta edição.
Mal esquentei os pés por aqui, peguei um voo para os Estados Unidos. Mais especificamente Miami, para conferir o Ultra Music Festival. Gostei tanto que ano que vai ter bis.
Em Miami também rolou o tradicional Winter Music Party, principal festival GLBTQ dos EUA. Rolou uma cobertura especial para o Pulso feita pelos produtores Gugga Ranner (do festival Hell & Heaven) e Silvio Maranhão (da festa carioca Duo).
Abril
Em abril não teve pra ninguém. A aguardada 2ª edição do Tomorrowland Brasil entregou mais uma vez o que prometeu: uma terra de magia em meio a um pesqueiro no interior de São Paulo. Neste final de ano, a Plus Network (ex-Plus Talent), produtora do festival, anunciou que ano que vem não tem Tomorrowland. Bad robots! :/
Junho
Carol e eu realizamos o sonho de conhecer um dos mais desejados festivais de 2016, o Primavera Sound, em Barcelona (tks, Heineken!). Já estávamos babando nele desde janeiro, quando a produção lançou o video trailer mais bacana do ano.
O Primavera foi nosso grande festival de 2016!
Ainda em Junho, o Miguel, produtor do festival Picnik de Brasília, esteve no psicodélico Levitation em Austin. Quer dizer, quase. O festival foi cancelado quando ele estava a caminho, mas a história que ele postou aqui foi boa.
No Brasil, o Alexandre e Karen Formagio participaram da comemoração de 15 anos da Tribe. Infelizmente, terminou em pesadelo. Tiros, assaltos, logística amadora, que fez as pessoas caminharem por longos e desprotegidos trechos para chegar e sair do evento… #epicfail.
Felizmente, a Soraia esteve no João do Rock, em Ribeirão Preto, que (coincidentemente) também comemorou 15 anos em grande estilo, reunindo a nata da música independente nacional.
Julho / Agosto
Em pleno verão europeu, temporada quente de festivais no velho continente, foi a vez das minas do projeto SUMMER, Bruna e Jode, chegarem na Bélgica para curtirem os 40 anos do festival Rock Werchter.
Enquanto elas balançavam as cabeças, na vizinha Holanda o Daniel Tambarotti batia os pés no chão ao som de um dos mais elogiados festivais de música eletrônica do ano, o Dekmantel, que chega ao Brasil pela 1ª vez em 2017.
Setembro
Por aqui no Brasil, fomos para o interior de Minas, quase na divisa com São Paulo, na pacata cidade de Santa Rita de Sapucaí conhecer – e palestrar! – no Hacktown, festival de inovação, tecnologia e criatividade. Que festivalzinho mais gostoso de participar, viu?
Já a Jode e Bruna continuaram em sua eurotrip, e neste mês o destino foi o Bestival, no Reino Unido, premiado festival cuja a principal regra é não se levar a sério. Entrou de primeira para nosso wishlist.
Outubro
Depois de semanas e meses conturbados, a saga Ultra Brasil terminou bem. Só no Rio, um dos maiores festivais de música eletrônica do mundo muda de lugar duas vezes. Acabou no Sambódromo, mesmo local onde acontece o mais famoso carnaval do planeta. Acompanhamos a jornada do festival com vários posts por aqui, mas o melhor de todos – que até hoje confesso ir lá de vez em quando ler pra dar uma risada – foi publicado pelos nossos parceiros do Stereominds (leia aqui: A Treta do Ultra Contada em Fatos e Memes).
Este também foi o mês mais agitado do ano no quesito “bons festivais no Brasil”. Carol e eu ficamos apaixonados pelo No Ar: Coquetel Molotov em Recife.
Também demos um confere no show do Wilco no novo local e formato do Popload Festival, em SP. Em Piracicaba, o Carlos Vilela, produtor do HackTown, participou do Locomotiva Festival.
Mas quem nos deixou com água na boca mesmo foi a Cecília Cury, que além de ter conhecido pessoalmente o Paul MacCartney (sim!), viajou para o meio do deserto nos EUA para conhecer o festival mais comentado do ano: Desert Trip, o “Oldchella”. Foi também um dos reviews que mais curtimos ler neste ano.
Novembro
Teve os 20 anos da XXXperience, que, assim como a Tribe, infelizmente ficou marcada por gangues de assaltantes, arrastões, invasões e furtos.
Já no Rio de Janeiro, tudo amor. Festivais que ocuparam as praças da cidade como o MIMO festival e o Circuladô ressignificaram os espaços públicos. Alegria de uns, descontentamento de outros (ainda sobre este tema, vale ler este ótimo post do Music Non Stop: Festival Soma Acende Discussões Sobre Festas Privadas no Centro de SP).
E o Fernando Massuyama ainda deixou a gente com uma coceira no pé para conhecer as pistas do Fauna Primavera, no Chile, festival pra deixar qualquer fã da música indie com um sorriso no canto da boca (Air, Primal Scream e Roisin Murphy num mesmo evento por aqui? Só no Chi-chi-chi-le-le-le!).
Dezembro
O ano ainda não acabou, mas esses dois festivais encerram com chave de ouro o nosso recap de 2016.
Primeiro, o Novas Frequências, no Rio de Janeiro, que teve a cobertura do Diego Moretto. Idealizado pelo curador musical Chico Dub, o NF é o mais respeitado festival de música e arte avançada do país. Estar lá é como ir para o Inhotim. Quer dizer, é pensar que – sim – existem coisas no Brasil que dariam inveja a qualquer país do “primeiro” mundo.
Pra fechar, o Picnik, de Brasília. Um dos festivais mais democráticos, multiculturais e transdisciplinares do Brasil veio carregado de psicodelia e boas energias neste review fantástico do Claudio Bull. Esperamos que aquela vibe toda possa influenciar em ondas sonoras as decisões que acontecem na Capital.
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Em 2017, queremos que VOCÊ também divida suas experiências em festivais pelo mundo conosco! Para contribuir com reviews, só mandar um email pra gente no contato@projetopulso.com.br.
BOAS FESTAS!