Review: O Som Ao Redor do Festival Novas Frequências


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Mais importante festival de música de vanguarda experimental da América Latina e um dos mais respeitados do mundo, o Festival Novas Frequências ocupou diversos pontos da cidade do Rio com intensa programação, público fiel e uma ode à música experimental durante quase uma semana de shows e festas.

Foto pelo I Hate Flash / Francisco Costa.

O sexto ano do festival veio mais enxuto no formato, prevalecendo na escalação artistas brasileiros e a parceria de sucesso com a plataforma SHAPE – que apresentou 13 artistas de diferentes países. Em 2016, o NF foi dividido em duas partes: no primeiro final de semana o festival fez ocupação total do Galpão Gamboa. Com uma garagem intimista, espaços com instalações artísticas e terraço convidativo, o local foi uma escolha certeira para um festival que prima pelo inusitado. Já durante a semana, foi o Oi Futuro Ipanema palco das apresentações. O bar Comuna e o clube Fosfobox também receberam apresentações durante o festival.

Foto pelo I Hate Flash/Francisco Costa.
Foto pelo I Hate Flash/Francisco Costa.

Autodeclarado entusiasta das sonoridades de vanguarda experimental, o festival tem o seu público fiel e que marcou presença no decorrer dos dias – além dos ouvidos curiosos que preenchiam as pistas. Observa-se o crescimento vertiginoso do Novas Frequências pelas noites cada vez mais disputadas e atraindo um público mais diversificado a cada edição.

As apresentações são sempre uma surpresa a parte, afinal, a curadoria ímpar do Novas Frequências é um dos pontos chaves do sucesso do festival. Tivemos empoderamento com as Dissonantes, transgressão com a Elysia Crampton, suavidade e minimalismo com o Xiu Xiu, transe com o projeto Cosmogonia, além de pistas aquecidas com o punk transcendental das meninas do RAKTA ou com o pop bass do inglês Mr Mitch na festa de encerramento.

Novas Frequências manteve o status quo que o torna relevante mundialmente. O festival atrai cada vez mais curiosos em suas apresentações e tem investido pesado no garimpo de artistas nacionais – e também na infra estrutura. Por hora, já bate a nostalgia e a pequena frustração de sempre: acabou, agora só daqui a um ano!

Fotos pelo coletivo I Hate Flash.

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