Alguns velhos conhecidos. Outros conhecemos pela 1ª vez. Uns viraram reviews no Projeto Pulso. Outros, somente stories no Insta. Teve aqueles que nos emocionaram e que levaremos na recordação para o resto da vida. E teve os que valeram apenas o tempo que durou.
Independente das circunstâncias, todos – sem exceção – valeram a pena. Carol e eu faríamos tudo de novo. Como diria o rei… “se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi”.
Seguem os 19 festivais nos 8 países que estivemos em 2017. Esperamos que em 2018 a gente possa dividir alguma destas pistas juntos. Boas festas!
Dekmantel São Paulo (Brasil, SP)
O ano não poderia ter começado com o pé direito mais certo na pista. A 1ª edição do Dekmantel SP foi sem dúvida um dos melhores momentos de 2017. Faremos de tudo para voltar lá em março de 2018. (leia aqui o review)
SXSW (EUA)
Foi meu 5º ano de SXSW e este é um daqueles festivais que volto sempre que puder. Nesta ano passados 20 dias em Austin. Curtimos demais participar pela 1ª vez do SXSW Edu, braço do evento voltado para a indústria da educação. Só não foi perfeito porque o SXSW Interactive, pela 1ª vez, esteve lotado demais e perdemos algumas das palestras que mais queríamos ter visto (leia aqui o review)
Ultra Music Festival (EUA)
O Ultra merece o título de maior festival de EDM do mundo. Os americanos, que criaram Hollywood , Las Vegas e algumas das maiores marcas (de entretenimento) do mundo, sabem como ninguém dar um SHOW. Momento inesquecível: assistir à estréia da turnê mundial do Justice. We are your friends! (leia aqui o review)
Coachella (EUA)
Já disse e repito: existe uma vida antes do Coachella e depois dele. Esqueçam os influencers, as blogueiras de moda e todo o hype da media. O Coachella entrega uma experiência que beira a perfeição para quase todos os tipos de fãs de música, com um serviço impecável e um lugar onde é irresistível fazer uma selfie. (leia aqui o review)
Path (Brasil)
Carol e eu palestramos sobre “O Futuro dos Festivais” para uma sala lotada no Path, um dos pontos altos do ano. Adoramos conhecer o evento, encontrar amigos e tomar umas em Pinheiros (leia aqui)
Nuit Sonores (França)
Um festival em Lyon, uma das capitais da gastronomia da Europa, com a curadoria assinada por Jon Hopkins, Nina Kraviz e Black Madonna não tem como dar errado. A homenagem a Lisboa, com uma programação especial de artistas desta cidade, foi a cereja do bolo. Oh là là! (leia aqui o review)
Summersby Out Jazz (Portugal)
Um encontro gratuito que rola nos domingos de verão em vários parques de Lisboa. Foi nosso primeiro festival em Portugal, lugar que virou nosso lar por alguns meses neste ano. E a primeira impressão não poderia ter sido melhor.
NOS Primavera Sound (Portugal)
Disparado o festival mais gostoso que estivemos neste ano. Lugar lindo, gramadão, shows em anfiteatros cercados de natureza, clima perfeito (brisa quente pela manhã, friozinho pela noite), taças de vinhos bem servidas e com preços super justos. Merece bis! (leia aqui o review)
Super Bock Super Rock (Portugal)
Taí um festival que merece uma consultoria. Tem tudo pra ser ótimo, mas peca em detalhes pequenos como os shows principais serem num auditório fechado, o que “quebra” a principal vantagem dos festivais de Lisboa no verão: ser a céu aberto, curtindo o sol até as dez da noite, com aquela luz maravilhosa que só tem lá. O excesso de marcas incomoda também.
EDP Cool Jazz (Portugal)
O festival mais elegante que estivemos neste ano. O local é surreal, um jardim de um palácio do século 18, cenário de um filme do 007. Jamie Lidell fez um show daqueles! Mas foi a gira Luiza Sobral que nos encantou com suas belas canções de pegada folk e voz aveludada.
Neo Pop (Portugal)
Curtimos conhecer o principal festival de música eletrônica de Portugal e a sua campanha de comunicação foi uma das mais brilhantes do ano (virou case nos nossos cursos do OCLB). Mas esse também é outro caso de festival que merece uma consultoria. Falta um pouco mais de atenção às experiências para além da música (leia aqui o review)
Roskilde (Dinamarca)
Um dos três maiores e mais antigos festivais Europeus, também esteve no nosso top 3 do ano. Sem fins lucrativos, politizado, sustentável, o Roskilde é um dos poucos festivais que ainda carregam em seu DNA a vibe original da era Woodstock. Se você coleciona festivais, inclua este na sua lista já. (leia aqui o review)
Sónar (Espanha)
Foi nosso 4º Sónar em Barcelona e, como no SXSW deste ano, ficamos com a impressão que o evento perdeu um pouco a mão quanto ao tamanho de público x qualidade dos serviços (especialmente em sua edição pela noite). Porém… Sónar é Sónar. Para os amantes da música e arte avançada, não há como decepcionar-se. Estaremos lá em 2018 para a comemoração dos seus 25 anos. Avante, Sónar! (leia aqui o review)
Breve (Brasil, MG)
Sempre escolhemos um festival nacional independente por ano para conhecermos. O Breve foi uma grata surpresa, com shows excepcionais (Iconili já virou uma de nossas bandas favoritas). Apesar do nome, desejamos vida longa ao Breve! (leia aqui o review)
Hack Town (Brasil, MG)
Se existe um festival no Brasil com potencial de se tornar uma espécie de SXSW no Brasil, este é o Hack Town. Das esquisitices de Austin, passando pela atmosfera geek – sem perder o clima de cidade pequena – participar do Hack Town é sempre um prazer. Foi nossa primeira palestra sobre a nomadismo e ficamos imensamente felizes de poder participar deste festival pelo 2º ano seguido. (leia aqui o review)
Rock in Rio (Brasil, RJ)
Foi o melhor Rock in Rio que estivemos. A mudança para a nova Cidade do Rock foi um golasso. A produção é digna de qualquer festival gringo. Se tem uma coisa boa que aconteceu no Rio de Janeiro neste ano, foi este festival (leia aqui)
Vodafone Mexefest (Portugal)
Esse foi um dos festivais que não consegui tempo pra escrever o review, mas que merecia um. Que festival bacana (“fixe”, como diriam os lisboetas)! É diferente de todos que já fui, tanto na curadoria artística como na proposta de locais. Daqui a pouco voltamos a falar dele.
ZookOut (Singapura)
O principal festival de EDM de Singapura está longe de ser um Ultra ou Tomorrowland… Muito teen, um clima de festa de formatura na praia. Valeu por ter conhecido, mas já passei há muito tempo da fase “eat, sleep, rave, repeat”. Valeu pela companhia e pelo ótimo set do Gui Boratto.
Wonderfruit (Tailândia)
O último festival do ano foi o que mais nos emocionou. Foi também o festival que mais curti conhecer neste ano. Saí de lá com uma promessa: farei de tudo para voltar em 2018. Promessa é dívida. (leia aqui)