Uma viagem dos sonhos: Austin + SXSW


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Quanto custa ir para o SXSW? Como aproveitar o máximo dessa experiência? O que preciso saber antes de ir? Nesse post você vai saber tudo isso e muito mais!

Afinal, o SXSW é um dos nossos festivais FAVORITOS. Já estivemos lá sete vezes e , em 2020 será nossa 8ª edição. 

Para escrevermos esse post, convidamos moradores e apaixonados por suas cidades para dividir suas dicas com a gente. E ainda calculamos pra você o quanto custa o rolê todo.

Boa viagem!

Antes de continuar a leitura, um convite: já pensou em conhecer o SXSW com a gente? ØCLB journey é nosso programa de curadoria de conteúdos e viagens em grupo para os maiores festivais do mundo! Clique aqui, faça seu cadastro e receba por email todas as informações para participar do SXSW 2020 com a gente!

Austin + South by Southwest

Nós somos apaixonados pelo SXSW! Já fomos várias vezes, e sempre renovamos nossos conteúdos, referências e insights por lá. Já falamos desse festival em dezenas de posts, se liga aqui.

Este ano, chamamos quem mora na cidade o ano todo para compartilhar o olhar e a paixão pela capital texana.

A jornalista e escritora Carolina Chagas está morando em Austin desde fevereiro do ano passado. Depois de passar uma temporada no Rio de Janeiro, onde trabalhou na Ediouro e Rede TV!, Carolina e o marido, João Leiva, foram passar um ano em Austin a convite do Knight Center de Journalism in the Americas. Carolina é autora do “O Livro da Gratidão”, que a encheu de alegria neste 2017/2018.

Carolina manda as dicas direto de Austin

Neste post você encontrará informações sobre quanto custa ir para o SXSW, por que vale a pena, como ir etc. (você pode ler inteiro ou clicar apenas nos links do seu interesse):

Por que ir?
Como ir?
Enquanto o festival não chega
Para comer e beber
Imperdível
E o festival?
Quanto custa ir para o SXSW?

Por que ir para o SXSW?

Para esquecer tudo o que você pensa sobre o Texas. Os texanos costumam dizer que Austin é uma Califórnia rodeada de Texas. De fato, é uma das poucas cidades democratas em um estado republicano, foi lá que a rede de supermercados mais legal dos EUA, o Whole Foods começou. Comer em uma das primeiras lojas da rede, no centro da cidade é um programa saudável e barato. Além disso é uma cidade super verde, cortada por um largo rio, o Colorado (que não tem a ver com o rio de mesmo nome perto do Grand Canyon), e com um povo muito gentil. Há sempre um sorriso esperando por você em qualquer ponto da cidade. Vale muito fazer um passeio de caiaque no rio ou somente andar ao longo de suas margens.

Rio Colorado, Austin. Foto: Leonardo Abreu (Flickr)
Rio Colorado, Austin. Foto: ap0013 (Flickr)

Como ir para o SXSW?

Não há voos diretos do Brasil, mas várias companhias voam para Austin com escala em Miami, Houston ou Atlanta. Vale alugar um carro porque a cidade é bem espalhada, o transporte público é fraco, e há coisas legais em todos os cantos dela. Quem for somente para o festival, pode tentar se hospedar perto dos hotéis onde ocorre o evento e resolver tudo a pé. Como há muito o que ver e ouvir, é uma boa opção.

Enquanto o festival não chega

Curta a cidade que é uma delícia. Tem dois lugares lindos que valem muito uma visita: Mayfield Park, mais conhecido como o parque dos pavões, porque há mais de meia dúzia deles que vivem lá ao lado de suas fêmeas e com frequência exibem sua exuberante cauda aberta. Dá para fazer caminhadas bem legais dentro da área do parque. Na mesma 35th street (vizinho de muro mesmo) tem um museu de esculturas a céu aberto. É um segundo endereço do The Contemporary Austin, conhecido como Laguna. É uma espécie de “mini Inhotim” em Austin. Tem uma escultura de um coelho que chora que é uma fofura. E também um carro verde perdido numa florestinha, além de muitas outras imensas peças bem legais. Fora que o jardim é lindo e em vários momentos você anda ao lado do lago.

Mayfield Park. Foto: Stephen Kennedy (Flickr)
The Contemporary Austin – Laguna Gloria. Escultura “Road Angel” de Terry Allen, 2016. Foto: Robert Kimberly (Flickr)
The Contemporary Austin – Laguna Gloria. Escultura “Raised Laguna Discussion Platform”, de Liam Gillick, 2013. (Foto: mollzipan by Flickr)
The Contemporary Austin – Laguna Gloria. Escultura “Tom Sachs” de Miffy Fountain, 2008

A noite de Austin é bem animada. Além do White Horse também tem o The Continental Club com uma programação de Blues bem legal. Os mais animados podem experimentar a super turística e divertida 6th Street. A ideia é ir entrando nos vários bares e ficando para um cerveja se a música que estiver tocando (quase sempre ao vivo) falar ao seu coração. A Rainer Street também é famosa por oferecer a mesma possibilidade, com um ar menos turístico.

The White Horse. Foto: Michael Flores (by Flickr)

Pra comer e beber

Uma reportagem do Zagat (espécie de Guia Michelin desenvolvido no final da década de 1970 por um casal de nova-iorquinos, Tim e Nina Zagat) listou as cidades mais legais para comer dos EUA ano passado e colocou Austin em segundo lugar. A capital do Texas somente perdeu para Los Angeles, mas ganhou de Nova York, San Francisco e outros CEPs badalados da América do Norte. Há mesmo muitas opções para comer na cidade. E todas as listadas pela reportagem valem a visita. Mas aviso: são caras! Mas se ainda estiver afim de saborear a comida dos escolhidos, o Fonda de San Miguel é um restaurante mexicano delicioso e não tão caro como os outros da lista.

Fonda San Miguel. Foto: nomadicpursuits.com

Há duas coisas bem legais e imperdíveis para provar em Austin: o tex-mex, comida mexicana com um sotaque do Texas, e os brisquets ingrediente básico dos BBQ, de barbacue, ou churrasco em inglês.Torchy’s Tacos é uma rede bem honesta de tex mex da cidade, sempre uma opção em conta. Para comer BBQ tem dois endereços muito legais Black’s e o Terry’s Black. É uma experiência bem texana ir a um desses BBQs. Você entra numa fila e escolhe as carnes e os acompanhamentos, paga pelo peso, escolhe um lugar para comer e uma cerveja para acompanhar _ a Zilker, uma local com o nome do parque mais legal da cidade, é bem gostosa. A Saint Arnold é outra cerveja local gostosa.

 

Torchy’s Tacos. Foto: tasteandtellblog.com
Black’s. Foto: www.austinchronicle.com

A cidade também é conhecida pelos food trucks. Os mais legais ficam na Rainey Street. Não tem erro, basta ir caminhando pela rua que uma hora aparece vários deles num mesmo lugar. Austin também tem boas pizzarias, a mais astral é a Pinthouse, que além de boas pies _ como eles chamam as pizzas por aqui _ também tem uma seleção super boa de chopes locais. Para um bom sanduíche a rede Potbelly é uma boa pedida. O endereço perto da universidade é o mais simpático (2316 Guadalupe Street). Além do Whole Foods, outro lugar barato e saudável para comer é o Central Market, supermercado mais sofisticado da rede texana HEB.

Um café local e muito charmoso com wi-fi é o Mozart, que fica meio fora de mão, mas vale muito a visita. Ao lado do café, o Hula Hut também serve um tex-mex bem honesto com uma vista deslumbrante.

Imperdível

Austin é uma cidade mais legal para morar do que para visitar. Há muitas coisas legais, o clima é ótimo e os moradores super tranquilos e amigáveis. Todas as dicas dessa página, juntas, fazem desse lugar um ponto especial dos Estados Unidos. E o custo de vida, aluguel, comida, gasolina, também estão abaixo do encontrado em outras cidades com boa infraestrutura do país. Faltou dar duas dicas bem legais: a Barton Springs Pool, uma piscina de água de rio super gelada e linda, que pode ser usada por pessoas de fora da cidade mediante o pagamento de uma entrada de 8 dólares.

Nos arredores da cidade tem outra piscina natural que vale muito uma visita, a Hamilton Pool, ela era considerada um segredo da cidade até ser incluída numa lista das piscinas naturais mais bonitas dos Estados Unidos. Vale ir lá decidir se você concorda com a enquete. A partir do dia 1 de março só visita a piscina quem tiver uma reserva. Mas é bem simples fazer uma pelo site.

Barton Springs. Foto: austintexas.gov

E o festival?

Conhecido como South By ou SXSW, o South by Southwest é um festival anual de inovação, cinema e música que acontece durante o Spring Break – feriado de uma semana na primavera – em Austin, capital do Texas, Estados Unidos. O nome é uma brincadeira com um filme do Alfred Hitchcock, “North by Northwest” e com essa fama de que a parte mais legal dos Estados Unidos é a costa Oeste.

A primeira versão do evento, em 1987, era focada em música, mas o festival cresceu bastante e ano passado durou 10 dias, ganhou um setor forte de games e vários dias para discutir novidades na educação. A capital do Texas tem uma das melhores universidades da região e é uma cidade alegre e ensolarada. Por causa da maconha barata e alugueis idem, atraiu muitos músicos na década de 1960 e mantém um estilo bem descolado, um pouco diferente da maioria das cidades do Texas, que são mais conservadoras.

Foto: Tyson Call (by Flickr)
Foto: sxsw.com

O festival é uma experiência catártica, são mais de 5 mil palestras, mais de mil festas e eventos oficiais que acontecem em diversos locais da cidade, tendo o Austin Convention Center como o epicentro. Ao todo são nove dias de festival, com programação dividida em 25 tracks, ou temas, que vai desde branding & marketing a intelligent future, passando por questões governamentais, esporte e moda.  A programação de shows e filmes também é intensa, com muitos lançamentos, tapetes vermelhos e celebridades.

Foto: foodandwine.com.
Foto: sxsw.com

Afinal, quanto custa ir para o SXSW?

Quanto custa ir para o SXSW?

Depende. O SXSW é um festival cujos preços de hospedagem e passagem chegam a custar até 5 x mais (que o normal). Especialmente se você deixar pra decidir tudo em cima da hora… :/

O ideal é se planejar com antecedência, entre um ano e 6 meses antes da data da viagem. Vale dizer que o festival bloqueia as hospedagens de todos os principais hotéis ao seu redor. Ou seja, é preciso comprar os badges (inscrições) para pesquisar hospedagens com preço melhor. 

Fizemos uma simulação no início de 2020, cotação do dólar turismo (R$ 4.53), considerando  um pacote básico para março de 2020. 

  • Passagens SP – Austin / Austin SP (com escala, não existe ainda vôo direto para Austin) – R$ 3.265,00 (na média)
  • Hospedagem – R$ 7.080,00 (7 diárias, valor por pessoa em quarto duplo, no hotel mais “em conta” de Downtown [categoria turística], região onde fica o coração do festival [Austin Convention Center]. Desconsideramos propositalmente os hotéis na estrada. Apesar de mais econômicos, acabam incluindo custos de deslocamento – conte com a tarifa dinâmica no dia-adia – e a “dor de cabeça” de perder sua palestra favorita porque você não conseguiu chegar no evento a tempo).
  • Ingresso SXSW – R$ 5.187,00 (Interactive, Music ou Film, sem IOF) ou R$ 6.681,00 (Platinum, sem IOF) * (valores do lote atual até dia 17/01)

Total: R$ 15.532,00 (Badge Interactive, Music ou Film) a R$ 17.026,00 (badge Platinum)

Curtiu? Se interessa em viajar para o SXSW 2020 com a gente (seus guias, com prazer!), com a nossa mentoria, curadoria de conteúdos e experiências? Saiba mais e receba as informações por email fazendo seu pre-cadastro aqui.

Curtiu? Agora que você ja sabe quanto custa ir para o SXSW, Leia outros posts que já escrevemos sobre o festival:

Web Summit ou SXSW? Qual devo ir?
As melhores ativações de marcas do SXSW 2019
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