Sim, 2015 foi o ano dos festivais! Enquanto uma enxurrada de festivais gringos chegaram por aqui (Tomorrowland, Electric Daisy Carnival) ou firmaram pé no Brasil (Lollapalooza), alguns começaram a ganhar destaque no cenário nacional (Popload, Meca), outros ainda tentam encontrar seu caminho (Sónar) e o Rock in Rio comemorou seus 30 anos, com direito a uma estréia também nos EUA.
Além destes, dezenas de outros festivais regionais mostraram a força da produção independente de norte a sul do país – Bananada, Contato, Dosol, Fora da Casinha,Hacienda, Mimo, No Ar: Coquetel Molotov, Novas Frequências, Recife Beat, Vaca Amarela, Picnik, Psicodalia são só alguns destes.
Aproveitando o embalo das listas de fim de ano, começamos hoje nossa Retrospectiva Pulso 2015. A cada dia, publicaremos um novo post com os seguintes temas:
- O Festival dos Sonhos
- Mandou Bem/Mandou Mal
- Tocou no Pulso
- Além da Música
- O Festival do Ano (No Brasil)
Que rufem os tambores… nosso final de temporada começa agora!
O Festival dos Sonhos
Qual foi para você O festival de 2015? Aquele que você foi ou não foi (e que você faria de tudo pra ir se pudesse). Vale ser do Brasil ou na gringa, um festival que você descobriu neste ano ou há muito tempo. O que importa aqui é o porquê dele ter sido o seu festival dos sonhos em 2015.
Daniel Tambarotti
“Depois de quatro anos seguidos de Sónar Barcelona, decidi mudar de ares: foi a vez de mirar e se planejar para o Dekmantel (Amsterdam). Virou minha escolha de festival para 2016 por ter um line-up espetacular, enxuto, com a nata da house e do techno. Outro ponto decisivo: ainda é um festival pequeno, sem confusão, sem empurra-empurra. Conforto, aliás, é uma das principais preocupações dos organizadores. Com essa configuração, não tem como dar errado. Partiu?” (Leia aqui o post do Daniel Tambarotti Festival dos Sonhos: Dekmantel)
Diego Moretto
“O Sónar (Barcelona) e o Glastonbury (UK) ainda são os festivais mais convidativos do mundo. A curadoria impecável, a infra cuidadosamente pensada e uma vibe que parece inesquecível. QUERO! (saiba TUDO sobre o Sónar aqui)“
Franklin Costa
“O Mutek (Montreal) foi o festival que mais queria ter ido neste ano. Ele combina várias características que hoje procuro em um festival: acontece na cidade, em lugares e formatos diferentes (open air e indoor), durante o dia e a noite, fazendo um perfeito equilíbrio entre turismo, experiência e proposta cultural. Além disto, o Mutek é um festival focado na música de vanguarda e em apresentações ao vivo, normalmente com uma forte pegada tech-creative. Como cereja do bolo, ainda acontece em Montreal, cidade conhecida pela sua alta gastronomia e também eleita pela UNESCO como ‘City of Design’. É ou não um Festival dos Sonhos? (Leia mais sobre o Mutek aqui)”
Carol Soares
“Este ano me encantei pela proposta do Wilderness (UK), que mistura música + gastronomia + outras atividades + camping deluxe. Mas confesso que meu coração dispara por festivais urbanos, com transporte público, cama e chuveiros de hotel. Nessa linha, tem sempre o vellho e bom Sónar (Barcelona), Lolla (Chicago) e Mutek (Montreal). Aqui no Brasil, fiquei com muito arrependimento de não ter ido no Bananada (saiba mais sobre o Wilderness neste ótimo post aqui: Será a Comida o Novo Rock’nRoll?)”
Inácio Martinelli
“Meu festival dos sonhos em 2015 foi o mesmo de 2014, 2013, 2012 e por aí vai. Glastonbury (UK) me fascina por diversos motivos, seja por sua programação eclética – com centenas de atrações – ou por toda a mística envolvida no lugar em que é realizado. Porém, o que mais me faz querer conhecer o evento, é a sensação de que esse é o principal remanescente do padrinho de todos os festivais: Woodstock.
Existem MUITOS festivais que eu quero – e vou – conhecer. No entanto, acho que o dia em que eu olhar o Pyramid Stage de perto será um dos mais emocionantes da minha vida. Wishlist total. (tudo que já escrevemos sobre o Glastonbury aqui)”
Rodrigo Rodriguez
“Tomorrowland Brasil. Ano passado fui no TML Bélgica, que para mim é o melhor festival do mundo. Ao saber que ele viria ao Brasil, fiquei mega empolgado e o festival superou todas as minhas expectativas. Achei foda! Pela experiência, pelo espaço, pela emoção que o Main Stage causa no público, pela música, por poder ver vários DJs que gosto de perto de diversos segmentos musicais dentro da música eletrônica, da EDM ao deep, e também de ver outros DJs que não conhecia também. (se você não é deste planeta e quer saber mais sobre o Tomorrowland, leia tudo aqui)”
Vinicius “Vinil” Cunha
“Primavera Sound e Sónar, ambos em Barcelona. Sabem combinar como poucos festivais uma ótima programação com o prazer de estar desfrutando uma experiência única de vivência – o que é MUITO diferente de estar lá, única e exclusivamente, pelos nomes do cartaz (clique aqui e saiba tudo sobre o Primavera Sound)”
