Até o Cambista Ficou em Casa: Veja a Força do Streaming nos Festivais


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Se você acompanha o Pulso desde o início, sabe que a nossa força motriz veio do boom dos festivais no Brasil em 2015. Agora, já na reta final de 2016, podemos seguramente afirmar que o país entrou na rota dos principais eventos de música do mundo e, todo ano, nos apresenta diversas novidades para todos os gostos.

Foto: Raul Aragão / I Hate Flash!
Créditos: I Hate Flash!

Entretanto, nem todos conseguem comparecer aos seus festivais dos sonhos. Graças à tecnologia, isso não configura exatamente um problema nos tempos atuais: temos o streamingÉ claro que a emoção não é mesma, mas a possibilidade de assistir às performances dos seus artistas favoritos e acompanhar toda aquela grandiosidade em tempo real já supre parte da vontade do grande público que, sem a real vivência da festividade, acaba sucumbindo às redes sociais para interagir com o evento desejado.

Créditos: I Hate Flash!
Créditos: I Hate Flash!

Numa recente pesquisa realizada nos Estados Unidos pelo Eventbrite, foi constatado que cerca de 23% das postagens na internet vem de fãs que não estão nos festivais. Indo mais além, são enviadas por jovens com idades entre 17 e 34 anos.

Levando em consideração que 1 em cada 10 americanos vai a pelo menos um evento do gênero por ano, a conta fecharia em 32 milhões de pessoas marcando presença em uma das 800 opções espalhadas pelo país.

Só nessa matemática já dá pra ter uma noção do impacto do streaming na vida das pessoas (leia: Primavera Sound e Red Bull Unem Forças em Prol do Streaming e Red Bull e Lollapalooza: Um Marco em Streaming de Festivais).

Créditos: I Hate Flash!
Créditos: I Hate Flash!

No mesmo estudo, também foi possível verificar que cerca de 4,6 milhões de pessoas assistem de casa aos principais festivais de música, formando todo um mercado ignorado pelos próprios eventos e marcas envolvidas.

É surpreendente notar que o Electric Daisy Carnival, por exemplo, reúne 9 vezes mais pessoas acompanhando do sofá do que reais participantes da festa. Não deveríamos, portanto, treinar melhor o olhar e contemplar também esse público fiel? Merchandising, descontos, promoções ao vivo, interação com os artistas, realidade virtual, eventos paralelos com a força do nome do evento? As possibilidades são infinitas e devem ser exploradas.

Créditos: I Hate Flash!
Créditos: I Hate Flash!

Por isso, é possível, sim, creditar o estouro dos festivais de música nos últimos anos às transmissões online e ao adendo das mídias sociais no nosso cotidiano. Afinal, através dessas ferramentas é possível agregar muito mais gente interessada nesse tipo de festa, criando uma verdadeira comunidade, além de fomentar uma atmosfera aspiracional para atrair ainda mais entusiastas em edições futuras.

Coachella, Burning Man, Ultra e o Tomorrowland, por exemplo, não nos deixam mentir: são milhares de postagens no Facebook, tweets, fotos no Instagram e vídeos no Snapchat por minuto. Só não participa, ainda que parcialmente, quem não quer.

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