Review: Universo Paralello 2016 – Além das Pistas


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Já contei aqui no Pulso sobre minha experiência nas 7 pistas do Universo Paralello. Além da curadoria musical, o Universo Paralello também evoluiu muito em sua produção técnica e a última edição foi a mais confortável em diversos sentidos, mas ainda assim há inúmeras melhorias que poderiam ser feitas. Venham ver o que rola no UP para além das pistas de dança:

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1. Praça de Alimentação com mais de 40 opções de comida

Era bem simples: cada restaurante vendia uma opção e todos os amigos que tem restrições alimentares, por opção ou não, ficaram confortáveis.  Muitas opções vegetarianas, veganas, paleo, etc.  Pizza, hamburguer, yakissoba, sushi. Café da manhã de lei era um copo de café com leite, prato de frutas e um misto quente. Comida Indiana, Mexicana, Marroquina, Tailandesa, Italiana e claro: Brasileira, especialmente Baiana. Esse foi o festival com mais opções e eles inovaram distribuindo restaurantes pelas pistas. Todas tinham alguma opção de lanche rápido, o que facilitava muito para os maratonistas que não querem sair da caixa nem para comer.

Goran Talpa
Goran Talpa
Goran Talpa
Goran Talpa

2. Poucos Banheiros e que deixaram a desejar

Honestamente eu esperava mais estrutura nos banheiros do festival.  Nas pistas, filas enormes – todos os homens iam no mar ou na moita mais próxima e mesmo assim mulheres aguardavam um tempo excessivo – como em quase qualquer boate.  Nos campings, idem.

Nos chuveiros, breves problemas de falta de água e um público que não colaborou com banhos longos e lixo sendo jogado no chão indiscriminadamente. Vi muita insatisfação sobre os banheiros do público mais “urbano” e precisamos melhorar se o objetivo é manter a frequência desse público.

Marthon-Carvalho
Marthon Carvalho

3. Fila é ruim em qualquer situação, mas 10 horas de espera para entrar no Universo Paralello foi dolorido  

A portaria iria abrir dia 27/12 às 8h mas se antecipou para meia noite visando evitar problemas maiores. Cerca de três mil pessoas já estavam na fila um dia antes da abertura e foi bastante gentil antecipar a abertura do festival. Porém não consigo expressar a minha decepção ao chegar no guichê para trocar o ingresso pela pulseira e encontrar DOIS, apenas dois rapazes completamente perdidos – após uma madrugada de trabalho – tentando fazer o melhor para todos.

A produção sabe que ficamos na fila? Sabe. A produção sabe que duas pessoas – e depois seis – não são suficiente? Sabe. Porque nada é feito para melhorar? Eu gostaria de saber. O acesso ao Universo Paralello é sempre problemático e ficar horas na fila é padrão, mas esse ano foi longe demais. Precisamos melhorar muito.

Após essa foto, precisei esperar mais duas horas para conseguir trocar o ingresso:

Fila 2

E essa era o estado da “Fila” que deixei para trás ao entrar no festival.

Fila1

Apesar qualquer problema que o Universo Paralello tenha, relacionado a produção ou não, ele ainda é um festival que nenhum review consegue narrar. Fiquei 9 dias acampado e digo que cada um é único, cheio de histórias, experiências, encontros e gargalhadas.

É um festival que promove uma desconexão com o que vivemos, que te deixa livre para viver o que você quiser, como quiser, desde que não prejudique ninguém – incluindo você. O poder da da música eletrônica bate mais forte naquela praia e promove dias inesquecíveis.  É uma experiência que recomendo para todos que não se importam com um banheiro desconfortável aqui, uma fila ali e um sol que não perdoa. Mas como muitos dizem, o “perrengue” faz parte – e filtra os merecedores dessa experiência.

Feira

Camping - Tiago Lima
Tiago Limaamor

Até o UP#14.  🙂

Leilane Delazere
Leilane Delazere

Veja também a primeira do review do UP 2016, “Pista por Pista”

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