Review Lightning In a Bottle – A Energia do Universo na Matéria


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Acredito que tudo se trata de frequência e energia, todos nós vibramos em frequencias diferentes e essa é a mágica da vida. Eu por exemplo adoro me deixar levar e “elevar” numa frequencia de música super alta às vezes, que pode soar “pesado” para alguns, mas que no meu caso proporciona um estado de satisfação e de liberdade, aquele momento que você dança e fecha os olhos, que você está presente ali com o seu corpo.

É um exercício interessante, porque quase nunca na nossa correria do cotidiano nos permitimos a ter esses momentos tão libertadores eu diria. Somente em algumas ocasiões ou rituais, como esses festivais por exemplo, esse desligamento da matéria é possível, porque realmente na prática seu celular vai ficar sem bateria no segundo dia e você se desliga. E é esse desligamento que traz a conexão mais importante que deixamos de lado por conta das nossas distrações, a conexão com nós mesmos.

Foto Divulgação

 

Sobre o LIB 2016, lá  estou eu com uma arma de brinquedo de água gigante, atirando na galera, de tão quente e seco a pele chega a rachar naquele clima de deserto durante o dia, mas não se iluda porque a temperatura cai muito rápido durante a noite, por isso não se esqueça também de levar o seu casaco mais quente.

Eu só sei que a tal da “water gun” foi o melhor item que a gente poderia ter levado, era tão gratificante ver a expressão de cada um naquela brincadeira, porque depois que a pessoa levava aquele susto com o splash gelado que batia na espinha, a maioria abria aquele sorriso e lançava um “Thanks God” e pedia mais e mais, abria a boca pra beber e pedia pra espirrar na cara hahaha…

Foto Divulgação

Água era ouro, água é ouro!!! Lá no LIB todo mundo leva a própria garrafinha e galões grandes para o grupo no acampamento. Também tem os pontos espalhados onde você abastace os galões e  a sua garrifinha. E a água é boa limpa, pode beber sem medo, achei muito legal, até porque agua vendida em garrifinha plástica em festivais grandes assim não tá com nada.

Outro ponto muito bom, apesar da fila, o banho é quentinho, tem portinha tudo bonitinho, então rola uma privacidade, só não pode passar de 5 minutos. Eles pedem com educação numa plaquinha e galera respeita pelos outros que estão esperando na fila. Foram esses detalhes que me chamaram mais atenção, festival muito bem planejado.

Em termos de estrutura, é como se você estivesse andando nos bastidores de um circo, tem arte e cores rolando por todos os lados, todo mundo se expressando ou melhor “sendo você mesmo” na sua melhor versão. O conteúdo também, além dos artistas mais conhecido você saia andando e se perdia numa bandinha nova, numa tenda de culinária ou de Yoga.

 

Foto Divulgação

O conceito explora bastante o lado espiritual, tinha meditação de todos os tipos, palestras, workshops que exploravam temas como expansão da mente, permacultura, reciclagem, aromaterapia, comida saudável e orgânica, e de tudo um pouco relacionado a essa conscientização global que está rolando.As opcões de comida lá são muito boas e por um preço justo.

 

Foto Divulgação

Sem dúvida o LIB deu um click na minha cabeça, comecei a prestar mais atenção na alimentação, alem de outras inspirações que tive. Tudo é um ciclo, temos que preservar, cuidar do solo e plantar o que nos faz bem sem esquecer de devolver pra terra aquilo que ela nos oferece.

 

Foto Divulgação

 

Não quero mais me prolongar muito no assunto, também não quero que fique essa impressão que sou a mais certinha consciente porque não sou, eu ainda erro como todo mundo e tenho muito o que aprender, mas deixo esse pensamento que se tornou uma prática no dia a dia pra mim como um desafio pra tentar ser mais consciente sempre. Fico feliz por tudo que tive a oportunidade de ver e aprender graças ao LIB. No geral o público me encantou muito, galera linda e o melhor, acordada!

Foto Divulgação

Vou ficando por aqui, estou torcendo para conseguir ir esse ano novamente, até porque esse ano o lago estará liberado pra nadar. E para aqueles que me acompanharam até aqui, espero ter contribuido para incentivar a conhecer o festival. Valeu muito a pena pra mim, além de ter me ajudado a despertar!

 

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Cinco anos de pesquisa e conteúdo sobre a cultura dos festivais.

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