Esqueça tudo que você já vivenciou de festas premium pelo Brasil. A Festa Surreal em Brasília te encoraja a conhecer um novo universo de experiências que você talvez jamais tenha imaginado viver em 10 horas de evento.
Em sua terceira edição, a festa veio com um conceito mais profundo, convidando o público a explorando 8 sentidos diferentes – Junte-se, Viva, Olhe, Faça, Compartilhe, Experimente, Doe, Seja –, cada um com uma experiência a ser vivenciada dentro da festa.
A cenografia tem como referência o festival Burning Man, que por sinal foi o pilar mais importante na criação de um conceito original e fora do padrão das festas premium.
Unindo o conceito com a cenografia temos a responsabilidade social e sustentável que esse ano estava 100% presente com uma área de triagem do lixo que estava sendo produzido em real time durante a festa.
Para ir além, a festa tinha mais 3 palcos, menores mas bem emblemáticos (o palco street onde o hip hop dominava com uma cenografia cheia de grafites e a hamburgueria Ricco assinava a experiência gastronômica com seu sanduíche Surreal – o pão era roxo da cor da identidade visual da festa e muito gostoso pois era feito de beterraba).
No palco seguinte, uma banda de jazz fez parte do lineup e o prato servido era um Ragu com Purê de Batata Rosa e Batata Palha.
Chegando ao futuro nos deparamos com uma pista de techno assinada por um coletivo de Brasília e um biscoito de Oreo Frito podia ser apreciado.
As marcas que investiram e acreditaram nesse conceito Surreal foram a Pernod Ricard com um bar do whisky Chivas muito bem colocado abaixo do mirante onde as pessoas tinham uma visão do alto e geral de todo o espaço da festa e a Ambev, que assinou um bar da cerveja belga Stella Artois, também suspenso com móveis e iluminação estilizadas e geladeiras à vontade para o público desfrutar da cerveja bem gelada.
Uma surpresa foi a cerveja Hoegaarden que entrou em uma das áreas mais impactantes da festa, onde a diversão realmente tem que ser levada a sério, e um tobogã com uma piscina de bolinhas e um balanço gigante faziam parte dessa área.
A Red Bull tinha uma área de ativação com uma asa para as pessoas tirarem foto e desfrutarem do energético a hora que quisessem sem enfrentarem filas no bar. E por último a Cabify que entrou como parceira oferecendo cupons de descontos para novos e antigos clientes do aplicativo com o intuito de fazer as pessoas deixarem o carro em casa e curtirem a festa numa boa.
Conhecida por ser uma festa com momentos de surpresa começamos pela abertura do palco principal onde um narração contava o conceito da festa e logo em seguido o DJ alemão Claptone aparecia para iniciar a festa sendo a primeira grande surpresa da noite.
Seguido pelo duo Cat Dealers que foi um dos headliners da noite, ao amanhecer podia ser visto um avião dando vôos rasantes para sinalizar que mais uma surpresa estava se preparando para entrar e como uma festa que busca experiências surreais, o cantor Léo Santana entrou no palco levando o público ao delírio com seu bordão: “Vai dar pt, vai dar…”
Enquanto Léo Santana ainda estava no palco um helicóptero pousou próximo a piscina de bolinhas e eis que o Alok aparece para mais um momento surpresa da festa, mas poucos sabiam que o DJ estava ali para fazer uma homenagem ao DJ Avicii que foi encontrado morto no dia anterior.
Encerrado os momentos de surpresa foi a hora do mineiro Breno Rocha fazer a sua estreia na festa, emocionado o DJ disse que seu sonho era tocar na Surreal e que não estava acreditando que tudo aquilo estava acontecendo.
Outro DJ que fez sua estreia na Surreal foi o recifense Ralk, que ao lado de Xand Avião tocaram o sucesso “Sol” junto com um coro do público presente. Passava das 9:00 da manhã quando Rafa Fernandes e Fábio Serra entraram em ação para fechar com chave de ouro mais uma edição da Surreal.
Para muitos a festa não passa de apenas uma festa, poucos procuram entender o que realmente está sendo preparado durante meses para uma entrega ser surreal, surpreendente e cheia de surpresas.
A área da festa cresceu do ano passado para esse, assim como a estrutura de bares, porém nem tudo é perfeito e algumas filas para pegar bebidas podiam ser vistas mas nada que um pouco de paciência ou até mesmo um bom senso de ir até outro bar buscar o que queria.