Review: Club To Club 2015 – Mandou Bem, Mandou Mal


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No início de novembro rolou em Turim a 15ª edição do festival de música eletrônica Club To Club.

O C2C, além de eventos ligados ao design e à gastronomia, é um dos responsáveis pelo renascimento cultural da cidade italiana, tradicionalmente conhecida como pólo industrial. Estive por lá e conferi os dois dias de shows. Fiz uma listinha do que foi mais bacana e do que pode melhorar para as edições futuras.

Mandou Bem

Andy Stott – O melhor live do festival. Misturou músicas de seus dois festejados álbuns num show de cerca de uma hora com (provavelmente) mais bass por metro quadrado da história do evento.

Four Tet – ‘Morning’ e ‘Digital Arpeggios’, duas das produções mais recentes do músico, foram os pontos altos da apresentação. Caiu muito bem naquele momento o leve toque de melancolia que as duas músicas carregam. Sem falar na simpatia do músico, com quem tirei foto nos corredores do evento.

Thom Yorke – Quem esperou por alguma do Radiohead, se ferrou. O que rolou foram músicas dos dois álbuns solos do cantor num palco meio escuro, com telões cheios de imagens coloridas e psicodélicas, acompanhando os ataques sonoros e corporais de Yorke. Intenso.

Nicolas Jaar – Tocando no sábado, dia com line-up bem mais techno, Jaar fez um set claramente mais pesado que o usual. Não reconheci nenhum hit, nem os singles novos apareceram no set. No fim das contas, foi ótimo ver essa faceta mais techno do produtor.

Todd Terje – Ainda com um show muuuuuuuito parecido com o que vi há dois anos. Mesmo já tendo passado da hora de renovar o live, é impossível não gostar de Todd ao vivo. Lotação esgotada no palco 2, com fila e o escambau para entrar.

Shows em teatros da cidade – Os shows especiais de abertura rolaram em dois teatros diferentes da cidade. Pomposos e lindos, abrigaram os shows de Apparat e Floating Points.

A festa na rua no domingo – O encerramento do evento rolou numa feira/festa de rua bem bacana em San Salvario, o bairro cool de Turim. Teve o kuduro (chatíssimo) do Nigga Fox, seguido do Kode9. Luxo e riqueza.

Mandou Mal

Escalação muito experimental no sábado deixou o palco principal quase vazio até praticamente 1h30 da manhã.

Jack Garrat – Bem, o show começou muito bom, com o americano tocando guitarra, sintetizadores e cantando… tudo ao mesmo tempo. Pancadão com vocal negróide e guitarra distorcida: sim, gostamos! Do meio para o fim, começou um momento voz-e-violão que nos transportou para um episódio do ‘American Idol’. Não, obrigado.

Banheiros na sexta-feira – O dia mais cheio foi o que apresentou problemas: como sempre, subdimensionamento da quantidade de cabines. Aff….

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