Minha vida é resumida em dois tópicos: viagens e música. Por isso, antes de começar a falar do festival Clockenflap em si, é importante falar como cheguei até ele.
Estava de malas prontas rumo à China (estive na linda Pequim, na louca Hong Kong e na histórica Macau) e como de costume, ao fazer minhas buscas no https://www.songkick.com (#FicaDica) sobre o que teria de bom por lá, musicalmente falando, esbarrei no Clockenflap e comecei a pesquisar sobre.
O evento que rola desde 2008 é considerado o maior festival de Hong Kong! Nesse período, os caras já levaram nomes como New Order, Franz Ferdinand, Hot Chip, De la Soul, Chemical Brothers, M.I.A, entre outros.
O lineup de 2018 estava incrível e nem pensei duas vezes para comprar!
O primeiro ponto a ser falado é a localização: Central Harbourfront, cartaz da cidade! O festival se instalou entre a Victoria Harbour (onde acontece o famoso show de luzes de Hong Kong) e o centro nervoso lotado de prédios e arranha-céus (um mais lindo que o outro), com participação especial da grande Roda Gigante da cidade que fica na lateral do festival.
Cenário perfeito para o evento? Hong Kong já cuidou disso!
O segundo ponto bem legal é a logística do evento em si. Eram cinco palcos: dois palcos para os headliners, um voltado para o eletrônico, outro da Red Bull com artistas locais revezando com outros artistas (Bodega, por exemplo) e um quinto muito fofo que, quando cheguei, tinha uma criança tocando, olha que lindo!
As atrações estavam bem distribuídas e, quando vi, já tinha percorrido o evento todo para ver os shows que queria, sem perceber. O app do festival, como sempre, salvando o rolê, rs.
Além dos palcos, vi muitas ativações iradas da Levi’s (Estande de Roupas), FWD (que montou um Silent Disco animal) e a lifesolutions (distribuiu garrafas para você se hidratar com um bebedouro 0800). Red Bull marcou presença com um estande distribuindo energéticos!
Agora precisamos falar desse lineup: que acerto do Clockenflap!
Dividido em três dias, rolou de Interpol (impecável como sempre) a David Byrne, de Khalid a The Vaccines (clubismo não me deixa comentar esse show rs), de Cigarettes After Sex a Big Shaq (que show, amigos), de Caribou a Jarvis Cocker, além de artistas asiáticos (confesso estar por fora da cena, mas curti muito o que vi. Destaque para Anpu diretamente de Taiwan!).
Escalação para todos os gostos! Às vezes, o difícil era escolher o que assistir, mas festival bom é assim mesmo!
Outro ponto positivo do festival era a estrutura em si, com muitos banheiros até direito a fumódromo super respeitado (juro que não havia ninguém fumando nos shows), bares bem distribuídos, cerveja gelada (amém, porque fazia 35 graus!!!), além de áreas de alimentação e uma outra só de artistas locais vendendo seus produtos.
No mais, fica a indicação: vá ao Clockenflap 2019, conheça a Ásia, visite a China, passe um tempo em Hong Kong, aliás, Home Kong!
Sua vida nunca mais será a mesma.
Ah, Clockenflap 2019 já tem data e acontece dia 22 a 24 de novembro! Bora?