Entenda porque o MECA Inhotim quer ser o “maior menor festival” do mundo


Assine a Cápsula, nossa newsletter para mentes inquietas em busca de inspiração

[mautic type="form" id="1"]
Compartilhe esse artigo
[addthis tool=”addthis_inline_share_toolbox_2jg5″]

O MECA Inhotim quer ser o “maior menor festival” do mundo. E isso não é só um slogan interessante. A ideia por traz dessa ideia consiste em manter o festival intimista, como ele foi imaginado desde a primeira edição, e priorizando outras atividades além dos shows, que são melhor aproveitadas exatamente com menos pessoas envolvidas.

Priorizar um evento de menor porte não significa que o MECA não quer crescer. Aliás, a evolução do festival em 2017 é visível para quem tem acompanhado seu histórico.

Festival itinerante com parada em Brumadinho

Para entender o conceito do MECA Inhotim vale relembrar sua história. O Meca Festival surgiu no litoral gaúcho, em 2011 e, nessa época, sua proposta era semelhante a de festivais mais padrões. Aos poucos, ele foi ganhando espaço em outras cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, além de expansões dentro de outros festivais internacionais como o MecaSpecial, em Nova York, durante o festival Full Moon, e o MecaPresents durante o SXSW, em Austin.

E foi com essa pegada de festival itinerante que o MECA chegou a Brumadinho, a 60km de Belo Horizonte, em Minhas Gerais, lugar conhecido por ser sede do Instituto Inhotim, considerado o maior centro de arte ao ar livre da América Latina, possuindo um dos mais importantes acervos de arte contemporânea do país.

Ali, a proposta do festival se adaptou ao espaço tão especial e ligado à arte, e por isso, o MECA Inhotim traz mais que apenas música. São workshops, painéis, mostras de cinema e uma programação de visitas guiadas pelo museu, contemplando todas as obras e histórias ali contidas.

Charme e peculiaridades

O lineup do MECA Inhotim é sempre mais alternativo. Nesse ano, por exemplo, nomes como Elza Soares, Alice Caymmi, E a Terra Nunca Me Pareceu Tão Distante, Rubel, Cordel do Fogo Encantado e Pabllo Vittar se apresentarão nos três dias de festival. Em edições passadas, já vimos de Jorge Ben à Karol Conká, passando por diversos DJs internacionais.

O festival também se apresenta sempre mais enxuto, dando espaço na agenda para que todos aproveitem as diversas atividades culturais ao longo do dia nos 23 pavilhões e 7 jardins temáticos distribuídos pelo 140 hectares do parque.

A experiência gastronômica do MECA Inhotim também é um destaque a parte, sempre com opções diversificadas que ajudam a explorar o paladar, mais que apenas um cardápio gourmet assinado por chefes, e focado em uma variedade mais singular.

O MECA Inhotim é uma grande plataforma cultural de experiências e tendências no Brasil, até mesmo por reunir um público bem mesclado que vai além do esteriótipo de “apenas jovens” visto em outros eventos. Com certeza, um festival que merece a visita, todos os anos, até mesmo para conferir se ele se mantem mesmo o “maior menor festival do mundo”.

Assine a Cápsula, nossa newsletter para mentes inquietas em busca de inspiração
[mautic type="form" id="1"]

Cinco anos de pesquisa e conteúdo sobre a cultura dos festivais.

@ØCLB / Pulso 2020. Todos os direitos reservados