Review: Festival Mareh 2017 – Um Pé na Areia e Outro no Paraíso


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E lá vamos nós passar mais um ano novo em terras baianas a fim de curtir o festival Mareh (leia meu review do ano passado aqui).

O festival – que aconteceu em Cumuruxatiba, no distrito de Prado, sul da Bahia – é itinerante. Já rolou em Barra Grande do Piauí, São Miguel dos Milagres, Boipepa e em outros locais paradisíacos.

Como Chegar e o Que Você Precisa Saber

Fomos de carro pela BR 101, saímos do Rio de Janeiro, sentido sul da Bahia e entramos em Prado, depois de 30km em uma estrada de chão razoável (os aeroportos mais próximos são os de Teixeira de Freitas, Juiz de Fora ou Vitória).

O distrito de Cumuruxatiba é muito calmo, com opções de praias lindas como Barra do Cahy, Moreira, Japara Grande, Japara Mirim, Imbassuaba e Praia do Moreira. A região fica na Costa do Descobrimento e o turismo está em crescimento. Não espere agito até altas horas. No máximo, um forrozinho bem pitoresco à beira da praia. E vá preparado: não há caixa eletrônico na região e nem todos os estabelecimentos aceitam cartão, ou seja, dinheiro vivo é a dica de ouro!

O festival, como de costume, dura 10 dias. Começa em 26/12 e acaba dia 04/01. Além de duas festas, a Reivioka (28/12) e o Ano Novo (31/12), atrações imperdíveis rolam diariamente no Bar da Praia e em mais 4 festas em barcos.

Foto Divulgação

Curadoria Artística Impecável

O Mareh é para quem curte música eletrônica e DJs. A trilha é uma recheada seleção musical em house, disco, brasilidades e raridades dançantes.

Tivemos no Bar da Praia nomes como Mr. Mendel, Carrot Green, Ney Faustini, Lexx, Jex Opolis, Kurc, Balako, Joutro Mundo, Dicky Trisco, Gui Viscardi, Eric Duncan dentre outro.

Quem quiser ver o lineup completo acessa a página aqui da Mareh. A programação das festas nos barcos rolou assim:

–  dia 27/12: Carrot Green com Eric Duncan

–  dia 29/12: Kurc, Phil Mison e convidados

– dia 30/12: o barco mais bombástico e comentado Ray Mang com Dicky Trisco

– Dia 02/01: Selvagem e Mr Mendel, para fechar com chave de ouro

Esse ano foi especial, pois trouxeram muito mais DJs brasileiros comparado com o ano passado, reflexo de como nossa cena eletrônica vem crescendo. A Selvagem, com seus 5 anos de história, e a Gop Tun, que esse ano está co-produzindo o festival Dekmantel São Paulo, são nomes cada vez mais relevantes numa cena que não pára de crescer.

Foto Divulgação

Festas Tranquilas Para Começar 2017 de Bem com a Vida

Sobre as festas, dia 28 teve um line de tirar o fôlego: Phil Milson, Selvagem e Kenji Takimi, na praia de Imbassuaba. Nos perdemos para chegar, a sinalização não estava muito clara… O bom disso tudo é que no meio do caminho fomos achando outras pessoas perdidas, demos muita volta, mas no fim acabou tudo em “pista”, com os amigos novos que achamos pelo caminho.

A estrutura de ambas as festas, tanto a do dia 28 quanto a do dia 31, foram na mesma locação. Ano passado foram duas, com estrutura e decoração diferenciadas. Como de costume, open bar de Aperol, água, sucos e refrigerante, energético, cerveja, whisky, vodka e gin tônica (meu drink favorito). Decoração impecável. E esse ano teve tapioca sem fila, tudo foi muito tranquilo.

No dia 31, felizmente, já sabíamos o caminho!!! Tivemos o prazer de ver a apresentação do Joakim Bouaziz, sempre surpreendente. Foi como ter a certeza de começar o ano novo com o pé direito. Integrou o lineup do dia Lucio Caramori, Marcio Vermelho e Dr. Dunks aka Eric Duncan, que fechou com um set mais pesado até as 14hs do dia seguinte.

No dia 02 de janeiro, fui ao barco da Selvagem com Mr Mendel, que por sinal estava lotado. Como demoramos muito tempo para sair, a maré esvaziou. Resultado: ficamos sem poder navegar. No fim, isso acabou não importando porque o que todo mundo queria era dançar. E lá se foram mais 4 horas de festa e muita cerveja (as bebidas no barco eram open bar também). Encerramos a festa no bar da praia com Dicky Trisco e Eric Duncan fechando o que parecia ser um bom começo para 2017.

Foto Divulgação


 Pontos Altos

  • A curadoria pela seleção de mais DJs brasileiros
  • A logística e produção da festa, que esse ano ainda teve que dialogar bastante com a comunidade indígena local
  • Ingresso a preço único, ano passado eram preços diferenciados (homem/mulher)
  • Os barcos maiores que o do ano passado
  • O excelente funcionamento do bar, sempre prestativos

Pode Melhorar

  • Falta de um mapa para os desavisados ou perdidos de plantão
  • O transporte das festas poderia estar incluído no preço do ingresso
  • A demora para embarcar e desembarcar as pessoas do barco
  • Banheiro químico
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