10 Shows Fora do Óbvio Para Assistir no Lollapalooza Brasil 2017


Assine a Cápsula, nossa newsletter para mentes inquietas em busca de inspiração

[mautic type="form" id="1"]
Compartilhe esse artigo
[addthis tool=”addthis_inline_share_toolbox_2jg5″]

Nos dias 25 e 26 de março, o Lollapalooza Brasil será realizado pela sexta vez no país e inaugura, como de costume, o calendário de grandes festivais do ano. Ainda sediado no controverso Autódromo de Interlagos, o evento contará com The Strokes, The XX, The Weeknd e, polêmicas à parte, com o Metallica como as principais atrações.

Créditos: I Hate Flash!

Por isso, resolvemos seguir a nossa tradição e te mostrar que, sim, um festival de música vai muito além dos headliners. Que tal, então, dar uma chance e abrir a mente (e os ouvidos!) aos outros nomes com menos destaque no cartaz?! Se estamos em busca de novas experiências, nada melhor que começar com o imprevisível: 10 apostas de shows não-óbvios do Lolla ’17!

Flume

Flume, nome artístico do produtor e DJ australiano Harley Streten, chamou a atenção da mídia especializada e do grande público assim que lançou o primeiro álbum, auto-intitulado, em 2012. De lá pra cá, fez remixes pra Lorde, Sam Smith, Disclosure, Arcade Fire e os hits “Drop the Game”, com Chet Faker, e “Never Be Like You”, em parceria com Kai.
Atualmente, o artista excursiona divulgando seu segundo disco em estúdio, Skin, que chegou às lojas em 2016 e, neste ano, faturou o Grammy de “Melhor Gravação Eletrônica”.

Duran Duran

O Duran Duran é uma banda de new wave/synth pop formada no final dos anos 70, mas que chegou ao estrelato no meio dos anos 80. A lista de prêmios do grupo é vasta e um dos detalhes mais interessantes do atual quarteto é a preocupação com a estética: muitos dos clipes foram filmados em câmeras de 35mm e tiveram direção assinada por profissionais consagrados da indústria. Além disso, a banda foi pioneira no quesito inovação e tecnologia durante as apresentações ao vivo.

Liderado por Simon Le Bon desde o auge, o Duran Duran conta com 14 álbuns na bagagem, sendo o mais recente Paper Gods, de 2015, produzido por ícones como Nile Rodgers e Mark Ronson, e vocais de Janelle Monáe na faixa “Pressure Off”.

https://www.youtube.com/watch?v=ICnlyNUt_0o

Rancid

O Rancid é uma banda punk formada em 1991 na Califórnia. O grupo foi fundado por Tim Armstrong, ex integrante do Operation Ivy e também membro do Transplants (cujo baterista é Travis Barker, do blink-182), e Matt Freeman. A banda foi uma das responsáveis, junto ao Green Day e ao Offspring, por trazer o gênero ao mainstream, mas, ainda assim, manteve-se fiel às raízes e nunca assinou com uma grande gravadora, lançando material através de selos independentes durante toda a carreira.

Em 1995, com o lançamento do álbum …And Out Come the Wolves, o Rancid tornou-se efetivamente famoso, especialmente por causa das faixas “Time Bomb” e “Ruby Soho”. Devido ao sucesso, o grupo chegou a se apresentar em programas de ampla audiência da tv norte-americana, como o Saturday Night Live, e se tornou figurinha carimbada na programação da MTV.

Tove Lo

Tove Lo, nascida Ebba Tove Elsa Nilsson, é uma cantora sueca que define o próprio som como sexy pop. Sua carreira teve início como compositora e, após trabalhar com produtores de renome como Max Martin e Alexander Kronlund, passou a se dedicar também aos vocais. Uma das canções co-escritas pela artista é “Love Me Like You Do”, da Ellie Goulding, e suas principais influências musicais são Courtney Love e Kurt Cobain, além das conterrâneas Robyn e Lykke Li.

Em 2014, Tove lançou o disco Queen of Clouds, deslanchou com o single “Habits (Stay High)” e, em seguida, com “Talking Body”. Também foi a voz do hit “Heroes (We Could Be)”, do Alesso.

Agora, a cantora excursiona focada na divulgação de seu segundo álbum, Lady Wood.

Criolo

Criolo dispensa apresentações. Rapper atuante na cena paulistana desde 1989, também é o fundador da Rinha dos MC’s, onde promove shows semanais, exposições de arte, grafite e fotografia, além, é claro, das batalhas de MC’s até os dias de hoje.

Nascido Kleber Gomes, Criolo transita como poucos por diversos estilos musicais: ele já prestou homenagem ao mestre Tim Maia junto de Ivete Sangalo e apresentou “Não Existe Amor em SP” ao lado de Caetano Veloso, por exemplo.

O artista ficou conhecido do grande público em 2006, ao lançar o álbum de estreia Ainda Há Tempo e, dez anos depois, o colocou nas lojas novamente com versões reinterpretadas. Nesse ínterim, o músico também divulgou os discos Nó na Orelha (2011) e Convoque Seu Buda (2014).

Catfish and the Bottlemen

O Catfish and the Bottlemen surgiu em North Wales, no Reino Unido, em 2007. Apesar disso, o primeiro álbum da banda, The Balcony, só saiu em 2014, mas chamou a atenção do público devido ao sucesso da faixa “Kathleen”. Dois anos depois, os britânicos lançaram The Ride e se firmaram como um dos nomes mais interessantes da cena atual, garantindo passagens pelos principais festivais do mundo, como Glastonbury, Reading & Leeds, Governors Ball e Bonnaroo.

O som da banda tem muitas influências do trabalho solo de Johnny Marr, ex guitarrista do The Smiths, e do quinteto londrino Mystery Jets, além de vocais bastante semelhantes ao de Luke Pritchard, membro do também grupo britânico The Kooks. No ano passado, o Catfish abriu os shows da nova turnê do Green Day, intitulada Revolution Radio.

Tegan and Sara

Tegan and Sara é um duo formado pelas gêmeas Tegan e Sara Quin em 1995. A dupla já lançou 8 discos em estúdio, sendo o último deles o elogiado Love You to Death, de 2016.

Compositoras e multi instrumentalistas, as irmãs nascidas no Canadá citam The Smashing Pumpkins, Violent Femmes, Dinosaur Jr e Teenage Fan Club como principais referências musicais, além do Green Day, Nirvana e Hole.

Desde adolescentes são assumidamente lésbicas e militam pelos direitos LGBT, além de causas ligadas à educação musical, pesquisa sobre o câncer e política. Como se não bastasse, elas já foram homenageadas pelo The White Stripes através de cover, EP e vídeo (!!!) correspondentes à faixa “Walking With a Ghost”, lançada pela dupla em 2004.

Glass Animals

O Glass Animals é uma banda de pop psicodélico formada em Oxford, no Reino Unido. Composta por Dave Bayley, Drew MacFarlane, Edmund Irwin-Singer e Joe Seaward, o grupo lançou o primeiro álbum, ZABA, em 2014 e, já no ano passado, engatilhou o elogiadíssimo How to Be a Human Being.

Eles foram descobertos pelo produtor Paul Epworth, conhecido por seu trabalho com Adele, e, logo após a estreia em estúdio, já abocanharam participações nos programas de Seth Meyers e David Letterman, além de contratos com festivais de renome internacional, como Coachella, Bestival, Lollapalooza Chicago, Bonnaroo e Glastonbury.

O som da banda é uma verdadeira miscelânea de referências: além da psicodelia, também mescla sintetizadores, baterias com uma pegada R&B e letras que podem soar ora muito ambíguras, ora extremamente simples, o que resulta numa das prováveis apresentações mais curiosas do Lolla.

Vance Joy

Vance Joy é um cantor e compositor australiano nascido James Keough, em Melbourne. O artista faz um som indie pop com fortes referências de folk e se tornou conhecido pelo mundo após o lançamento do hit “Riptide”, retirado do EP God Loves You When You’re Dancing, de 2013.

Joy sempre foi um jovem promissor: estrela do time de futebol australiano Coburg e graduado em Artes e Direito pela Monash University, ele se descobriu artista um tempo depois e, assim que divulgou seu primeiro registro, já teve sua principal canção o momento veiculada no comercial estadunidense da GoPro.

Também autor das próprias canções, Vance Joy resolveu, no ano seguinte, entrar novamente em estúdio e lançar o primeiro álbum completo, batizado de Dream Your Life Away. Com mais um sucesso na bagagem, o músico se tornou a atração de abertura da turnê 1989, da Taylor Swift, e ainda viu a faixa “Riptide” receber nova roupagem na voz da cantora durante o programa Live Lounge, da BBC.

BaianaSystem

O BaianaSystem é uma das mais gratas surpresas musicais do país dos últimos tempos. Originário de Salvador, o grupo foi fundado através da premissa de ressignificar a música urbana produzida na Bahia, criando novas sonoridades para a guitarra característica da região aliada ao sistema de som tradicional da Jamaica. Essa mistura toda não só compõe o nome da banda, como a construção musical e o conceito visual do quinteto (magistralmente assinado por Filipe Cartaxo), que ainda traz referências da cumbia, frevo e kuduro.

O BaianaSystem já lançou dois álbuns em estúdio, sendo o primeiro auto-intitulado e com participações de BNegão e Lucas Santtana, entre outros, e o mais recente Duas Cidades, com produção por conta de Daniel Ganjaman, consagrado por seus trabalhos com o Planet Hemp, Criolo, Sabotage e Racionais, só pra citar alguns.

O grupo também já colocou nas ruas de Salvador o próprio trio elétrico durante o Carnaval e se apresentou em mais de uma ocasião no Pelourinho, dividindo o palco com Pepeu Gomes, Karol Conka e Flora Matos. Dali em diante, o BaianaSystem ganhou o mundo e já conta com shows na China, na Dinamarca, na Rússia e no Japão.

Assine a Cápsula, nossa newsletter para mentes inquietas em busca de inspiração
[mautic type="form" id="1"]

Cinco anos de pesquisa e conteúdo sobre a cultura dos festivais.

@ØCLB / Pulso 2020. Todos os direitos reservados